Eweline Passos Rodrigues ficou nacionalmente conhecida após atirar contra policiais em megaoperação da PM carioca.
Foto Montagem: Portal Sul Agora A tubaronense Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como “Diaba Loira”, foi morta a tiros durante um confronto entre facções criminosas no Rio de Janeiro, na madrugada desta sexta-feira (15).
Eweline ficou nacionalmente conhecida em junho deste ano, após realizar disparos contra a Polícia Militar do Rio de Janeiro durante uma megaoperação em Jacarepaguá, em uma área comandada pela facção Comando Vermelho (CV), na qual era integrante.
Pouco tempo depois, ela teria migrado de facção e passado a integrar o Terceiro Comando Puro (TCP). Em 10 de julho último, a Diaba Loira teria sido jurada de morte por antigos companheiros do CV.
O tiroteio que resultou em sua morte teria ocorrido durante uma tentativa de invasão de traficantes do CV em território controlado pelo TCP.
O corpo da catarinense foi encontrado enrolado em um lençol, vestindo roupas pretas e fora da área principal do confronto.
A identificação inicial foi feita de forma extraoficial, com base em características físicas e tatuagens, mas a confirmação oficial depende de reconhecimento familiar e análise das digitais.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
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Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, Eweline entrou para o crime após sobreviver a uma tentativa de feminicídio cometida por seu ex-companheiro, em Capivari de Baixo.
O caso ocorreu em 2022, em Capivari de Baixo. Na ocasião, Eweline foi até a casa do ex-companheiro para buscar o filho pequeno e acabou atacada com uma facada, que perfurou seu pulmão e a levou a uma cirurgia de emergência.
— A primeira vez que me deparei com Eweline foi quando ela foi vítima de uma tentativa de feminicídio. Ela levou uma facada do ex. O sujeito alegava que ela havia se apossado de uma quantia em dinheiro dele — contou o delegado André Luiz Bermudez Pereira, da 5ª DRP de Tubarão.
Segundo o delegado, o ex-marido de Eweline trabalhava em outro estado e relatou à polícia que, ao retornar a Santa Catarina, descobriu que ela o traía e havia se apropriado do dinheiro que ele enviava para ser guardado. Ele acrescenta que, na época da tentativa de feminicídio, Diaba Loira já tinha vínculos com traficantes, embora não houvesse provas disso.
Após ter o pulmão perfurado, passar por cirurgias e se recuperar, Eweline se mudou
para o Rio de Janeiro, onde teria ingressado no CV e ganhado notoriedade nacional ao atirar contra policiais em megaoperação da polícia carioca.
Ela estava foragida desde então, com mandados de prisão em aberto por quebra de regras de monitoramento eletrônico e outros dois mandados expedidos pela Justiça catarinense.
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