Bandido era era conhecido como “Gê” e apontado pela polícia como liderança de alta periculosidade do Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
Um homem apontado como de alta periculosidade morreu durante uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), na manhã desta terça-feira (29), no bairro Barranceira, em Laguna, no Sul de Santa Catarina.
De acordo com a Polícia Militar, a ação visava o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Durante a abordagem, o suspeito teria tentado reagir e foi baleado pelos policiais. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou o óbito no local.
O homem foi identificado como Geovani Salvio da Silva. Em 2010, Geovani se envolveu no assassinato do policial civil Eliseu de Souza Junior, de apenas 20 anos, em São José na Grande Florianópolis.
Na noite do crime, Geovani e outro comparsa esperaram o momento em que Eliseu entrou num carro, no Centro Histórico da cidade, e o abordaram. Eliseu não teve tempo de reagir e foi morto com três tiros na nuca. Os dois adolescentes levaram apenas a arma do policial e abandonaram o corpo e o carro no bairro Praia Comprida. O processo foi arquivado em 2011.
Geovani, era conhecido como “Gê”, e apontado pela polícia como liderança de alta periculosidade do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e também possuía uma extensa ficha criminal.
No começo de 2025, disputas internas dentro do PGC provocaram um racha na organização criminosa. Mensagens de Whatsapp monitoradas pela inteligência da Polícia Militar confirmaram que Geovani exercia uma função de comando entre os traficantes no bairro Monte Verde. Nas semanas seguintes, a tensão se intensificou, com postagens nas redes sociais de vídeos com armas de grosso calibre, como forma de demonstração de força.
Em meio a esse cenário de instabilidade, um episódio específico chamou atenção dos policiais. O PGC decretou, através de um “salve” uma punição contra Geovani, acusado de se apropriar de armas que pertenciam ao crime organizado. Uma falta considerada gravíssima no mundo do crime.
A decisão de punir Geovani surpreendeu membros da organização, dada a influência e o prestígio que ele possuía internamente.
Nesta terça-feira (29), equipes do Bope e também do Pelotão Tático da PM chegaram às 6h30 da manhã numa casa na Rua Santa Maria, no bairro Barranceira, em Laguna, onde Geovani estava escondido. Ele mantinha com ele armamentos de uso restrito e teria reagido à abordagem dos policiais, antes de ser atingido.
Na residência, os policiais apreenderam uma pistola calibre .380 com numeração suprimida, 15 munições do mesmo calibre, 32 munições de fuzil 5,56x45mm, um kit Roni (adaptador que transforma pistola em arma longa), uma capa de colete balístico e cerca de dois quilos de maconha.
As Polícias Civil e Científica estiveram no local para realizar a investigação e a perícia.
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