Valor consta na proposta de Orçamento do próximo ano e considera a estimativa da inflação em 12 meses até novembro de 2024.
A proposta do governo federal para o Orçamento de 2026 prevê que o salário-mínimo suba para R$ 1.631 no próximo ano. O valor representa um reajuste de R$ 113 em relação aos atuais R$ 1.518.
A estimativa consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado ao Congresso Nacional na última sexta-feira (29). O montante, no entanto, ainda poderá ser atualizado até o fim do ano.
Se confirmado, o reajuste começa a valer a partir de janeiro de 2026, refletindo no pagamento recebido em fevereiro. O valor definitivo só será conhecido em dezembro, quando será divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de novembro — que serve de base para o cálculo.
O novo salário-mínimo considera dois fatores:
a inflação medida pelo INPC acumulada em 12 meses até novembro;
o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. No caso de 2026, entra no cálculo o PIB de 2024, que registrou alta de 3,4%.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59,9 milhões de pessoas no país têm rendimentos atrelados ao mínimo.
O reajuste afeta diretamente trabalhadores formais, aposentados e beneficiários de programas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Indiretamente, influencia o salário médio da população e o poder de compra das famílias.
O aumento segue a política de valorização do salário-mínimo, retomada no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A fórmula combina inflação e crescimento do PIB, garantindo aumento real sempre que houver expansão da economia.
A valorização do mínimo foi uma promessa de campanha de Lula, sob a justificativa de ampliar o poder de compra dos trabalhadores e fortalecer a economia interna.
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