O PROCON de Santa Catarina, em parceria com o PROCON de Imbituba e a Polícia Civil, lançou nesta quinta-feira (26) a operação "Bate Enrola", que visa intensificar a fiscalização sobre o uso das populares pulseiras de festas infantis.

O brinquedo, muito comum nas décadas de 80 e 90, voltou à cena nos últimos tempos. A pulseira é fabricada com tiras de metal e é revestida de plástico colorido.   

A fiscalização surgiu após o aumento das denúncias relacionadas às lesões corporais em crianças que tiveram acesso ao acessório.

Em 2011, um menino de três anos, natural no Paraná, perdeu a visão do olho esquerdo após ter sido atingido pela pulseira. 

A operação buscou verificar os produtos em desconformidade com a Portaria 277/2021 do INMETRO. A normativa exige que os itens de consumo apresentem informações cruciais para a segurança do usuário, como rotulagem adequada e advertências sobre riscos.

Segundo o IMETRO/SC, mesmo que a certificação das pulseiras não seja obrigatória, é fundamental que elas contenham a devida marcação e instruções de uso. A ausência dessas informações pode tornar o produto irregular, permitindo a intervenção do PROCON.

Durante a inspeção na região central de Imbituba, todas as lojas foram verificadas. Em nenhum estabelecimento foi encontrada a pulseira à venda. 

“As equipes continuarão a fiscalização em outros pontos da cidade. O objetivo é retirar do mercado as pulseiras que não cumprem as normas de segurança. Nós recomendamos que os consumidores estejam atentos às informações dos produtos e que relatem qualquer irregularidade encontrada. A segurança das crianças deve ser sempre a prioridade em qualquer celebração", disse João Nolasco, responsável pelo Espaço Cidadão de Imbituba.