Nesta quinta-feira, dia 27, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) realizaram a 4ª fase da Operação Mensageiro, que apura suspeitas de fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.

Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de prisão preventiva e 65 mandados de busca e apreensão em diversos municípios de Santa Catarina, incluindo o município de Imaruí. 

O prefeito de Imaruí, PatrIck Corrêa, foi preso durante a manhã e encaminhado pelos agentes do Gaeco para prestar depoimento em Florianópolis. Também foram cumpridos outros dois mandados, de Busca e Apreensão, na casa do prefeito e na própria sede do Executivo Municipal.  

Essas ordens judiciais foram requeridas pelo MPSC após a análise de depoimentos de testemunhas, dos investigados e das provas coletadas nas primeiras fases da Operação.

A investigação, que está em curso há pouco mais de um ano pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, tem focado em crimes funcionais de prefeitos e já resultou em 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva até o momento. Além disso, a operação contou com o apoio do GAECO do Ministério Público do Distrito Federal, que ajudou a localizar e prender um dos investigados que estava em viagem à capital do país.

A 4ª fase da Operação Mensageiro ainda corre em segredo de justiça por determinação legal, mas novas informações poderão ser divulgadas assim que houver a publicidade dos autos. 

Também no decorrer desta quinta-feira, o prefeito e o vice-prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP) e Caio Tokarski (União Brasil), investigados pela Operação Mensageiro, podem virar réus na sessão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

A situação continua em desenvolvimento e novas atualizações poderão ser divulgadas em breve.