Recurso da defesa dos três réus, dois irmãos e uma amiga de infância da vítima, atrasou o julgamento.
O júri popular do trio acusado de matar brutalmente Amanda Albach, que na data do crime tinha 21 anos, foi definido para as 9h do dia 16 de agosto, de acordo com informações do Tribunal de Justiça. O Tribunal do Júri acontece nas dependências da Câmara de Vereadores do município.
Douglas e Victor Straccioni da Silva (irmãos) e Daiane Mayara Pasqual (amiga de infância de Amanda) se encontram atualmente presos preventivamente. Os trio é acusado de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, cárcere privado, ocultação de cadáver e tortura.
Em agosto do ano passado, a 2ª Vara de Justiça de Imbituba já havia decidido que o trio deveria ir a julgamento popular, porém, a defesa dos acusados recorreu da decisão ao TJSC, que manteve o júri.
Amanda Albach, mãe de uma criança de 2 anos, foi morta em 15 de novembro de 2021 e enterrada na praia de Itapirubá Norte, em Imbituba.
O corpo foi encontrado em 3 de dezembro, após a prisão dos suspeitos na cidade de Canoas (RS), região metropolitana de Porto Alegre. Um dos envolvidos no crime revelou o local onde Amanda estava enterrada.
Amanda era moradora de Fazenda Rio Grande, no Paraná, e se dirigiu para Imbituba, acompanhada do casal, para passar o feriado da Proclamação da República. De acordo com o advogado da família, Michael Rodrigues Pinheiro, à época, ela estava acompanhada do casal "amigo" e de outro rapaz que foi visto com ela em um Beach Club de Jurerê, na capital catarinense.
Amanda Albach era procurada pela família desde o dia 15 de novembro, dia de sua morte. Três dias antes, a jovem saiu de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, com a intenção de passar o feriado da Proclamação da República em Imbituba.
A família descobriu que Amanda foi vista pela última vez saindo de uma balada em um beach club na Praia de Jurerê Internacional. Os parentes analisaram imagens do estabelecimento e descobriram que ela compareceu ao local em 13 de novembro, durante uma festa que ocorria ao longo do dia.
Segundo a família, Amanda mandou uma mensagem de áudio para uma sobrinha na noite de 15 de novembro informando que iria pegar um carro por aplicativo para retornar ao Paraná. Ela foi morta logo após enviar a mensagem.
Pouco antes de morrer, Amanda Albach foi obrigada por um dos suspeitos de assassiná-la a enviar um áudio para uma parente informando que pegaria um carro de aplicativo e retornaria para casa, no Paraná, no dia 16 de novembro.
Como um dos suspeitos queria despistar as investigações, ele mandou Amanda enviar o áudio para a família. Depois da mensagem, a vítima ainda cavou a própria cova com uma pá e acabou morta com dois tiros.
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