Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (26), policiais civis e militares dão cumprimento a 22 ordens judiciais em uma operação conjunta, denominada de Cartada final. 

Ao todo, são cinco mandados de prisão preventiva, quatro de sequestro de bens, como imóveis avaliados em R$ 1 milhão, além de outras medidas como quebra de sigilo e bloqueio de conta bancária.

A operação é coordenada pela Divisão de Investigação Criminal de Laguna e envolve, ainda, agentes da delegacia da Comarca, Núcleo de Operações com Cães (NOC) de Criciúma e o Serviço Aeropolicial (Saer Sul). 

A Polícia Militar atua com a participação do pelotão tático, canil e setor de inteligência. 

Segundo a DIC, a investigação já dura um ano e colheu evidências de uma associação criminosa “sofisticada” que praticava o tráfico de drogas na região conhecida como Malvina, no bairro Portinho. 

Em outras ações anteriores, policiais aprenderam vários gênero de entorpecentes, como crack e cocaína, e munições de calibre variado.

“As diligências hoje realizadas visam então não só o cumprimento das prisões dos membros da associação criminosa formada, como também a completa asfixia financeira do líder desse grupo criminoso, que se valia de diversos adolescentes para a realização do escancarado comércio de drogas”, descreve o delegado Bruno Fernandes, coordenador da operação.

A Justiça decretou o sequestro de dois imóveis avaliados em R$ 1 milhão – uma placa foi afixada informando da proibição da venda em virtude do mandado judicial – e dois automóveis no valor de R$ 100 mil. 

“[A operação também tem] o claro objetivo de desestimular jovens de Laguna que queiram trilhar os mesmos caminhos percorridos por esse investigado, demonstrando-se então que o crime não compensa e nunca compensará”, complementa o delegado.  

As investigações serão finalizadas nos próximos 30 dias, conforme previsão da corporação.