Agentes da Polícia Civil de Imbituba e policiais militares do 34º BPM prenderam na manhã desta quarta-feira (04) um dos criminosos envolvidos na execução de um jovem, de 28 anos, morto em casa na frente de sua família no Arroio do Rosa, região Norte de Imbituba, em meados de setembro.

O crime aconteceu nas primeiras horas da manhã do dia 10.

Segundo informações repassadas pela mulher da vítima, uma das pessoas que presenciaram a execução, dois homens chegaram ao local por volta das 6h da manhã gritando que eram da polícia e arrombaram a porta da frente, entraram na residência e efetuaram diversos disparos contra a vítima. De acordo com detalhes divulgados durante as investigações, ele foi alvejado pelas costas com cerca de 14 disparos de pistola 9mm.

Menos de 30 dias após o início das investigações, coordenadas pelo delegado da DPCo de Imbituba, Nicola Patel Filho, os agentes conseguiram identificar um dos suspeitos que foi preso nesta quarta-feira (04), em uma residência do bairro Fábio Silva, em Tubarão.

Os agentes da Civil e os policiais militares deflagraram a operação nas primeiras horas da manhã e se dirigiram à cidade vizinha para darem cumprimento a um mandado de prisão e dois de busca e apreensão contra um dos suspeitos de envolvimento no crime bárbaro.

Além do cumprimento do mandado de prisão, a Polícia Civil apreendeu celulares e outras provas relacionadas ao homicídio.

O delegado Nicola, responsável pelas investigações e que também coordenou a operação desta quarta, revelou que a vítima já esteve envolvida com o tráfico de drogas e que esta seria a motivação do crime que surpreendeu pela violência com que foi executado.

O delegado informou ainda que, na sequência das investigações, os agentes da DPCo de Imbituba, em conjunto com policiais da DIC de Laguna, da Agência de Inteligência da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal, tiveram sucesso em identificar um dos autores e após serem autorizados pela Justiça, realizarem a sua prisão, ainda que de forma preventiva.

“Após o cumprimento dos mandados onde foram coletadas novas provas, as investigações continuam e correm em sigilo para não prejudicar o trabalho policial que vem sendo realizado”, complementou o delegado Nicola à reportagem do H Notícias.